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Vargas comemorando seu gol: Um dos grandes responsáveis para a 
zebra espanhola.
O jogo desta terça entre Chile e Espanha, em um maracanã lotado, foi surpreende. A festa chilena inicialmente cantando o hino completo, arrepiando até os que apenas estavam indo ao estádio para ver a fúria jogar. Esta decepcionou novamente, as sacadas de Cabo  e Pique não surtiram o efeito que Del Bosque esperava, principalmente pelo fato de escalar Martinez como zagueiro. A zaga espanhola está em péssimo momento e agora terá de reencontrar o futebol que tanto encantou o mundo,  porque desta vez deixou a desejar como há muito tempo não acontecia.

O sistema de jogo chileno é espetacular, quando tem a bola nos pés vai ao ataque com uma grande intensidade, quando perde vai na marcação correndo e chegando em cima. Já a Espanha com aquele mesmo toque de bola tradicional e sem criativade. Porém os espanhóis começaram jogando bem e dando trabalho a zaga chilena. Mas como eu disse era só os sul-americanos terem a brasuca aos seus pés que chegavam a pequena área e aos 19 minutos, Vargas marca para delírio de todos. Aquele gol seria o primeiro passo para a eliminação precoce do campeão da edição passada na África do Sul. Depois disso a Fúria começou a correr atrás do prejuízo e cansar seus jogadores, afinal naquela hora não tinham nada a perder.

O futebol suicida começou a ser apresentado de ambos os lados, produzindo em um grande espetáculo de futebol aos olhos de qualquer um. No segundo tempo o técnico espanhol Del Bosque coloca koke, revelação espanhola no Atlético de Madrid na última temporada, com isso a Espanha deu uma melhora. Todavia a zaga chilena estava voando e calando a boca dos críticos que não acreditavam na mesmo, a dulpa de zagueiros tratavam de desarmar os espanhóis e o goleiro Bravo da Real Sociedad quando exigido fez grandes defesas salvando o time, mostrando que em uma Copa do Mundo qualquer partida é de vida ou morte. Aos 20 minutos Charles Aránguiz tratou de acabar de vez com a esperança espanhola, ao marcar o segundo para o Chile. Apesar de Sanches não ter marcado, sua presença durante os 90 minutos foi impressionante. Se prepare Holanda e futuro adversário dos comandados de Jorge Sampaoli, pois esse Chile está disposto a surpreender ainda mais. Afinal o feito foi tão grande, que as ruas de Santiago ficaram repletas de torceres comemorando o maior feito da história do futebol chileno.

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